Dúvida:

Larguei o emprego para cuidar da minha bebê que hoje tem 15 meses, então meu esposo assumiu sozinho todas as despesas. O problema é que, devido ao valor alto das faturas dos cartões de crédito, ele não tem como pagar o total e ainda sempre usa cheque especial.

Já sugeri a ele que retirasse dinheiro da poupança e quitasse essas dívidas e que, após a quitação, começasse a repor o que tirou da poupança,  mas ele não quer fazer isso e está virando uma bola de neve que está me preocupando muito.

Vc acha que a minha sugestão em retirar da poupança para quitar as dívidas seria plausível?

Enviada por uma Seguidora do Instagram

Resposta:

Sua dúvida é muito comum, e sua sugestão para seu marido é bastante pertinente. O que acontece hoje com vocês é que estão cavando na areia com uma pá (juros de cartão de crédito e cheque especial, de estonteantes 12% ao mês) e fazendo um castelinho com uma colher de café (rentabilidade da poupança, de 0,7% ao mês).

Talvez você consiga mostrar ao seu marido a viabilidade de sua ideia com um exercício matemático – contra números não há argumentos. Por exemplo, se tivesse R$ 1.000 aplicado na poupança em 1/jan/2015 e a dívida naquele dia fosse do mesmo valor, vocês estariam recebendo por mês por volta de R$ 7 na poupança e pagando no cheque especial ou no cartão por volta de R$ 12 todo mês.

Se não tivesse havido qualquer saque na poupança ou pagamentos na dívida, sua poupança estaria no início de agosto com R$ 1.043 de saldo, e sua dívida em incríveis R$ 2.210!!

Sua outra colocação é perfeita, assim que pagar as dívidas, esse colchão para emergências deve ser reposto assim que possível.

Outro fator importante é pagar de cavar! Se vocês gastarem, na família, mais do que ganham, a conta nunca vai fechar. Veja no nosso post anterior dicas para sair das dívidas e ter uma vida financeira mais equilibrada e saudável!

 

Bom trabalho e boa sorte!!
Um abraço,

Caco Santos

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