Fala, que eu te escuto
A Anbima lançou um manual de melhores práticas para os influenciadores de finanças. Chamado Tá na Rede, é possível encontrar orientação não apenas sobre o conteúdo publicado, mas também links para fontes confiáveis de pesquisa, dicas para educação etc. E ainda, formas de levar a informação sem ferir regras estabelecidas pelos reguladores e autorreguladores.
Desde que o mundo é mundo, ou melhor, desde que a espécie humana aprendeu a se comunicar verbalmente, um fala e o outro escuta. De lá pra cá, surgiram outras formas de comunicação (a escrita, a linguagem dos sinais, os desenhos) e alguns instrumentos foram criados para ajudar na amplificação da mensagem. O rádio, a TV, a internet e mais recentemente, as redes sociais. Com elas dá para dizer que um fala e milhões escutam. Bilhões até. É muita gente falando (influenciadores) e gente que não acaba mais ouvindo (seguidores).
Só para ter uma ideia, a terceira edição do relatório FInfluence – Quem fala de investimentos nas redes sociais, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) são atualmente 255 perfis, mapeados pela metodologia, que usam as redes sociais para falar sobre finanças. Juntos somavam 94,1 milhões de seguidores em junho de 2022, um crescimento de 27% em relação aos 74 milhões da primeira versão da pesquisa, em fevereiro de 2021. Dá para ver que nesse ‘fala que eu te escuto’ digital tem muita gente falando coisa relevante e mais gente ainda levando a sério aquilo que escuta.