A minha visão da coisa
O risco assume diferentes interpretações, a depender de quem o analisa e sua intensidade pode variar conforme o contexto de cada um.
A minha coluna de hoje é uma resposta a ‘provocação’ feita pelo meu amigo e colunista aqui do Valor Investe, José Brazuna. Ele me desafiou continuar a corrente em que um artigo provoca uma análise, que vira um novo artigo escrito por outra pessoa, que faz uso de uma parte do texto original, a amplifica e dá origem um novo artigo. Nessa trend, trago a minha visão da sua coluna intitulada ‘Não perde o dinheiro!‘, que por sua vez foi inspirada no texto de um amigo em comum, Gustavo Cunha.
Logo no início da pandemia, liguei para a Vera Rita, colunista aqui da casa e pessoa querida, com o intuito de entender, a partir do ponto de vista de uma psicanalista, o porquê de muitas pessoas, à época, seguirem à risca as recomendações de isolamento, uso de máscaras, higienização das mãos, e outras simplesmente negligenciarem por completo tais recomendações e seguirem o baile como se nada naquilo estivesse assolando nossas vidas. Ela foi categórica: “porque as pessoas percebem o risco de maneira distinta.” O resultado dessa conversa foi a minha coluna de abril de 2021: Por que uns não saem da poupança e outros investem tudo em criptoativos?