Essa geração não está perdida
Segundo o Raio-X do Investidor da Anbima, 25,5% da geração Z (pessoas com idade entre 16 e 25 anos) tem como principal objetivo financeiro a compra de um imóvel. 23,5% querem manter o dinheiro aplicado e 14,5% querem investir na própria educação. Essa geração tem a mente mais atenta e é a menos apegada à tradicional caderneta de poupança.
Certa vez ouvi a seguinte frase: “os jovens acham que o mundo começou com eles e os velhos têm certeza de que o mundo acabará depois deles”. Essa frase sintetiza bem o eterno conflito entre gerações. E tem conflito pra dar e vender. Na música, por exemplo. Nossos pais criticavam melodias e letras que agora são consideradas verdadeiras poesias. Hoje, me pego questionando o gosto musical dos meus filhos.
Nos dias de hoje, não dá para imaginar ir à praia com uma vestimenta muito diferente de um biquini, mas essa peça já foi considerada a pura perversão para nossos avós. Difícil explicar a uma criança que muito antes do WhatsApp usávamos um pedacinho de papel chamado selo e que sem ele não era possível mandar mensagens. A tarefa se complica mais um pouco quando ousamos dizer que existia vida antes da internet.