Me diga quanto gastas, que direi quem tu és
Os gastos são visíveis. A riqueza, não necessariamente.
Temos a tendência de achar que o poder de compra define riqueza. Acreditar nisso é um grande equívoco.
Quando vimos uma pessoa dirigindo na rua com um carro importado, acabado de sair da concessionária, tendemos a pensar que se trata de uma pessoa bem rica. Basta fazer uma pesquisa rápida no Google para descobrir o valor desembolsado na compra para sacramentar a nossa percepção inicial. Existem modelos, por exemplo, que chegam a ultrapassar o valor de R$ 1 milhão de reais. Quando vimos uma pessoa passeando pelas alamedas de um shopping carregada de sacolas daquela marca de luxo e usando seu smartphone de última geração, nossa percepção tende a ser a mesma.
Porém, a única coisa possível de saber em cenas como essas é o valor que foi gasto para a aquisição daqueles bens e não o tamanho da conta bancária de quem os comprou.