O FGC é um aliado importante para o investidor conservador, mas não é uma carta branca que habilite o descuido da gestão de risco de cada um.

O FGC (o Fundo Garantidor de Créditos) talvez seja usado com um dos principais argumentos comerciais do mercado. Essa semana, depois da notícia de mais uma operação de aquisição na Faria Lima, as redes sociais foram tomadas de comentários sobre esse personagem tão relevante e presente no imaginário dos investidores. Sempre que o cliente dá aquela titubeada, saca-se da manga o “FGC de Ouros” e a coisa vira, outra coisa. O que era incompreensível, técnico demais, arriscado demais, ganha contornos possíveis e o negócio é fechado. O FGC é apresentado como uma espécie de seguro, mas a verdade é que ‘a coisa’ não é bem assim.