As pessoas tendem a dar mais peso às informações disponíveis do que às mais relevantes para a sua decisão. É por isso que muitas vezes, olhos veem, o coração sente, fazendo o bolso padecer.

Imagine o seguinte cenário: Você precisa decidir onde alocará seu adiantamento do 13º salário. Você, com perfil arrojado, tem tolerância ao risco maior e não precisará usar esse dinheiro nos próximos três anos. Nesse período é esperado que haja manutenção na trajetória de queda dos juros. Isso posto, são três as opções de investimentos.

A 1ª é uma carteira conservadora, composta 100% por renda fixa pós fixada que rendeu nos últimos 12 meses +12,4%. A 2ª, uma carteira moderada, com um pouco de exposição em ações e fundos multimercados, que rendeu +3,54% no mesmo período e, por fim, a 3ª carteira que tem o perfil arrojado, com maior exposição em ações e fundos multimercados e rendeu -1,2% nos últimos 12 meses. De posse dessas informações, em qual carteira você escolhe investir?