Por mais responsabilidade da publicidade

A publicidade de jogos de apostas é talvez o exemplo mais evidente do descompasso entre a evolução e a proteção dos consumidores diariamente expostos às propagandas digitais. O discurso, muitas vezes glamouroso, associado a influenciadores populares, com promessa de retorno rápido, criam uma ilusão perigosa para públicos vulneráveis, como jovens ou pessoas em situação financeira delicada.

Uma das matérias mais interessantes que tive na faculdade foi a de Ética. A didática do professor ajudava demais o engajamento dos alunos. Não era uma matéria muito pop, nem divertida em relação ao conteúdo – como eram as de Rádio e TV ou de Criação -, mas é uma das que mais lembro.

Estudamos muita coisa interessante, de maneira bem aplicada, a despeito da quantidade de teoria envolvida. Apesar de a disciplina ter o nome de Ética, estudávamos as legislações que envolviam a publicidade. O Conar (Código de Autorregulamentação Publicitária) tinha presença garantida nas aulas. Entre tantas regras que orbitavam, a época, a publicidade, como o direito do consumidor, direito do uso de imagem e propriedade intelectual, não faltavam nas aulas, é claro, imersões sobre o papel e a Ética do publicitário. Isso era 1992.

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