Precisamos criar mais exemplos para nossas filhas
No Dia Internacional da Mulher, meu desejo é que as mulheres sejam muito mais do que gestoras das finanças e do dinheiro do lar. Que se tornem investidoras, financiadoras do desenvolvimento econômico e façam jus à força econômica feminina.
Minha mãe, Dona Ana Francisca, foi um exemplo para mim. Ela foi uma mulher batalhadora. Meu pai fazia o tipo sonhador. Ela era do tipo construtora. Lá em casa, quando eu era criança, era da minha mãe que vinha a pouca estabilidade financeira que podíamos gozar. Meu pai tinha talento da criatividade. Ela do trabalho. Se pudesse resumir a contribuição de cada um em minha vida, seria mais ou menos assim: meu pai me ensinou a sonhar alto e minha mãe a fazer dos sonhos realidade.
Minha mãe fazia a gestão das finanças escassas como ninguém. Aliás, como muitas mulheres. Ela se encaixaria perfeitamente no perfil da amostra da pesquisa a Relevância das Mulheres nas Finanças Brasileiras realizada pelo Instituto Opinion Box, a pedido da Serasa.