Você reparou no preço do reparo?

Não são raros os casos em que as fabricantes, em especial as de eletroeletrônicos, desincentivam por meio de preços proibitivos o reparo de produtos usados. No caso da minha TV, os números falam por si: o conserto ficava por R$ 18 mil, enquanto uma nova sairia por R$ 5 mil.

Imagine que você tenha de escolher entre essas duas opções:

1. Mandar consertar a sua smart TV de 75 polegadas, que tem 4 anos de uso, que já está fora da garantia, mas como ela é de uma marca reconhecida pela qualidade dos produtos que fabrica, você acredita que valha a pena o reparo. Pelo conserto você pagará o valor de R$ 18.328; ou

2. Comprar uma smart TV, 75 polegadas, nova, da mesma marca, com garantia de um ano, por R$ 5.199, parcelada em 12 vezes ‘sem juros’ ou com chances de obter um desconto para pagamento via PIX.

Qual delas escolheria?

Você deve estar se perguntando se há alguma variável omitida nas opções acima, dada a discrepância de condições e valores entre uma e outra. Sem pensar muito, parece ser mais inteligente e razoável comprar um produto novo, com garantia do que pagar 3,5 vezes a mais por um equipamento obsoleto com anos de uso. Nada justificaria pensar o contrário. Até porque não há como escolher quando as alternativas apresentadas não são razoáveis entre si.

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