Vou-me embora pra Pasárgada. Lá eu sou o Rei

Imagine nesse possível, uma ‘Pasárgada’ onde as finanças deixam de ser uma preocupação em nossas vidas, passando a ser um conjunto vazio? Essa é a nossa Pasárgada.

Como todo adolescente, tive de ler os clássicos da literatura brasileira na escola. Me questiono se isso realmente faz sentido. Quando adolescente, eu não tinha repertório suficiente para entender o brilhantismo de nossos escritores. Essa dificuldade juvenil quase me gerou um ranço por esse tipo de leitura. Eu só pude compreender Dom Casmurro quando reli a obra já adulta. Entendi, aos 40 anos, quem fora Machado de Assis.

Aos 15 anos, pensava “meu Deus, que livro é esse?”. Hoje penso: “meu Deus, que livro!”. Cheguei até a escrever por aqui uma coluna com os aprendizados financeiro de Dom Casmurro, e hoje meu paralelo vai de Manoel Bandeira.

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