Em um bate-papo no meu Instagram, conversei com o Tiago Mattos para falarmos sobre futuro. Perguntei a ele o que vem depois da pandemia, quais as principais mudanças e como as pessoas poderiam se reinventar.

Aqui você encontrará um resumo de nossa conversa.

O vídeo completo da Live você consegue assistir pelo link a seguir.

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O digital vai chegar antes da hora.

Existem empresas digitais e digitalizadas.

As empresas digitalizadas nada mais são do que o mundo velho num novo contexto. Claro que é bom, a empresa está na internet, tem mais pontos de contato, mas ainda não é uma empresa digital.

Empresas digitais são aquelas que foram criadas para a internet.

Com a pandemia o digital está chegando antes da hora.

Será uma mudança radical o que veremos nos próximos anos.

Outro ponto que a pandemia está nos oferecendo são as reflexões em relação às lideranças. Estas precisarão ser flexíveis, adaptáveis e resilientes.

A pergunta certa neste momento é: todo mundo sabe o que são estas habilidades?

O que faz uma empresa ter alta performance?

O elemento chave é a Segurança Psicológica. É um conceito. Diferente da inteligência emocional. Não é uma característica. É uma construção coletiva. É um campo que permeia o meio ambiente.

Exorcizamos os evitáveis conflitos pessoais para investir energia nos conflitos intelectuais. Poder nos expressar do jeito que somos.

Quando não temos Segurança Psicológica criamos um ferrolho. O que a maioria faz é criar um plano de longo prazo, bem rígido, para se sentirem seguros. Cumprem o plano, não precisam usar capacidades cognitivas. Ninguém se desafia. É o efeito colateral da falta de Segurança Psicológica.

No trabalho quando não temos segurança psicológica para expor uma ideia, um pensamento, você se sente vulnerável e acaba se anulando.

No pós pandemia é possível que empresas passem por uma crise econômica, caso as pessoas priorizem outras coisas ao seus serviços/produtos. E uma crise existencial, se as pessoas não consumirem mais seus produtos por perceberem que não precisam deles.

As escolas não têm dúvidas que são essenciais para a sociedade. Mas não estavam preparadas para a digitalização. As plataformas de EAD geraram um colapso nos sistemas de aprendizagem do mundo. Mesmo nas escolas particulares.

Não deixaremos de consumir moda, mas o ciclo da moda, a lógica industrial não bastará. As pessoas poderiam ficar muito tempo sem comprar roupa, mas ficam constrangidas por não estarem na moda. Na quarentena isso acabou. Hoje nos questionamos por que comprar um casaco mais caro, se o mais barato terá a mesma utilidade.

As pessoas estão em casa, deixando de se expor e se perguntando quanto gastam com moda e quanto deveriam gastar. Vai ter um novo entendimento de sustentabilidade na moda. Quem decide o que é moda? O que é bonito? O que é cool?

As lideranças terão uma grande missão. As pessoas se perguntarão se onde estão trabalhando estão mudando o mundo. As empresas terão que entender que missão é um legado, não mais uma questão apenas de responsabilidade social. E se não tiverem isso, perderão seus melhores funcionários para as plataformas de freelancers. É uma questão de sobrevivência.

Neste momento, para podermos nos reinventar, temos que nos perguntar o que gostamos de fazer, o que podemos fazer ligado aos meus interesses e o que podemos fazer pensadamente digital. É uma mudança de Mindset. Olhar o problema como uma oportunidade.

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