O paladar infantil dos investidores brasileiros

Seja por resistência, por falta de apetite ao risco ou desconhecimento, tem coisa financeira que não desce a garganta de muita gente. Na hora de aplicar seus recursos financeiros, a maioria vai no ‘arroz, bife e batatas fritas’ dos investimentos: a poupança, 26% declararam investir seu dinheiro na boa e velha caderneta de poupança.

Eu era uma criança que comia muito mal. Era seletiva ao extremo. Comia pouco e com reportório pouquíssimo variado. Não comia feijão, peixe, salada e uma quantidade significativa de frutas. Mamão, por exemplo, não chegava nem perto. E tinha mais um agravante que pesava sobre mim: tinha uma resistência absurda em provar qualquer coisa além do arroz, bife e batatas fritas.

Para a minha sorte – e alívio da minha mãe – nos mudamos para o interior do Mato Grosso quando eu tinha uns 8 anos e tudo mudou. A comida de lá parecia ter outro cheiro, as frutas outras cores. Passei a me interessar por tudo que aparecia na minha frente. Feijão foi o primeiro obstáculo vencido. Mas o ápice foi alcançado quando resolvi provar o mamão de lá. Nunca me esquecerei da doçura daquela fruta colhida do quintal da casa para onde acabara de mudar.

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