O preço de uma vida como a dos filtros do Instagram

O uso excessivo dos filtros, mais recentemente, tem dividido opiniões, pois quando são desativados, a busca pelo visual perfeito fora das telinhas dos smartphones se torna incansável. Pesa no bolso e na autoestima.

Não sei ao certo, mas acho que a primeira vez que vi (usei) um filtro foi no Snapchat. Achava fofo aparecer nos vídeos com orelhas de cachorro e a língua de fora lambendo a tela. Achava divertidíssimo me parecer com um monstro que até eu mesma me assustava, ter corações saltando dos olhos e poder mudar a cor dos olhos e cabelos, ficando igual a um personagem de cosplay.

Com o tempo a coisa foi ficando menos caricata e vieram os filtros para dar aquela melhorada no visual. Uma correção de olheira aqui, um lábio mais carnudo ali, a coisa foi se profissionalizando. Uma época a coisa do filtro ficou tão promissora, que algumas redes sociais, como Instagram por exemplo, convidavam usuários badalados para criar seu próprio filtro. Era como espécie diferencial. Se você tem seu próprio filtro, significa que subiu na vida digital.

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